A semana inicia com forte calor no estado, mas frente fria deve chegar na quarta-feira e trazer chuva.
Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia, os termômetros devem marcar a máxima de 32°C nesta segunda-feira em Campo Grande com mínima de 22°C. Na terça a temperatura deve subir podendo atingir 37°C. A partir de quarta-feira, a chance de chuvas isoladas aumenta e a máxima deve regredir para a casa dos 31°C.
As mínimas despencam mesmo na quinta-feira, quando a Capital deve medir 16°C com máxima de 26°C.
A mesma dinâmica é observada nos demais municípios do Estado, com exceção de Três Lagoas e Corumbá. Nestas localidades, os termômetros resistem mais a cair com a chegada da frente fria.
A Cidade Branca tem máximas de 40°C e 42°C, na segunda e terça-feira, respectivamente, segundo o Inmet. Nas duas datas a mínima deve ser de 20°C.
O calor não dará trégua nem na quarta-feira. Mesmo com a mínima caindo para 15°C, a máxima deve continuar na casa dos 40°C. Na quinta os termômetros arrefecem e ficam entre 14°C e 28°C.
Os moradores de Três Lagoas também devem sofrer com temperaturas máximas na casa dos 40°C até quarta-feira. A queda na quinta deixou o clima entre 19°C e 30°C.
Já em Dourados a semana começa com calor na segunda e terça-feira, com máximas de 35°C, 37°C, respectivamente e mínimas de 20ºC. Na quarta-feira, os termômetros caem para 15°C com máxima de 29 e quinta caem um pouco mais com mínima de 14 e máxima de 27°C.
QUALIDADE DO AR
Segundo a Estação da Qualidade do Ar da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), a qualidade do ar em Campo Grande chegou ao pior patamar do ano.
A escala vai de 0 a 400 e o índice é uma média de 24 horas, sendo este último o pior nível possível a ser registrado.
Na sexta-feira (09), o aparelho indicava que Campo Grande estava com o índice considerado muito ruim. O status perdurou no sábado e só voltou a melhorar hoje, quando o sistema de medição atingiu níveis moderados.
Segundo Widinei Alves Fernandes, doutor em Geofísica Espacial pelo Instituto Nacional de Pesquisa Espacial (Inpe), professor da UFMS e coordenador da estação, as maiores concentrações foram obtidas com ventos do Nordeste e do norte, ou seja, da Amazônia.
O especialista diz ainda que a fumaça já deixou Campo Grande, pois o vento mudou de direção. Com isso, ele diz que não existe risco de que a cidade presencie uma chuva negra, fenômeno causado pela alta presença de poluição no ar e contração de fuligem e poluição.
“Os valores de hoje [domingo] estão abaixo e a qualidade do ar está boa”, finaliza
Segundo o pesquisador, as correntes aéreas arrastam a fumaça provenientes de queimadas na Amazônia até a Capital. (Com informações Panorama do MS).