A falta de medicamentos básicos [soro, dipirona injetável e até remédios para combater doenças autoimunes] vem atingindo hospitais de todo o Brasil. O País enfrenta uma escassez de medicamentos nas farmácias e unidades públicas de saúde. Faltam antibióticos, dipirona, anti-histamínicos, analgésicos, soro de reidratação, antimicrobianos e diuréticos.
Levantamento do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) mostra que pelo menos 18 estados tiveram os processos licitatórios de mais de 30 medicamentos sem conclusão, no último ano, devido a dificuldades em relação aos preços dos medicamentos. Alguns medicamentos estão custando o dobro do preço praticado no mercado.
O Ministério da Saúde informou que têm atuado junto a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), os governos estaduais e municípios e representantes das indústrias farmacêuticas para articular ações de enfrentamento ao desabastecimento de insumos hospitalares. No mês passado, a pasta publicou uma resolução que libera critérios de estabelecimento ou de ajuste de preços para medicamentos com risco de desabastecimento no mercado.
O Ministério da Saúde também decidiu incluir vários medicamentos na lista de produtos com redução do imposto de importação sobre insumos, como Aminofilina, Cloridrato de Dopamina, Dipirona, Sulfato de Magnésio, bolsas para soro fisiológico, entre outros. (Com informações do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass).