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AFTOSA: De 1º a 30 de novembro, vacinação obrigatória em MS


Registro da vacinação deverá ser realizado pelo produtor no sistema do órgão; expectativa é aplicar 9 milhões de doses

O governo do Estado emitiu um novo alerta nesta segunda-feira (15) para a imunização de rebanho que previne a febre aftosa em Mato Grosso do Sul. A segunda etapa da vacina começou na segunda-feira (1°) e a expectativa é que 9 milhões de doses sejam aplicadas.

Para os pecuaristas da região do Planalto, a imunização é obrigatória em animais com até 24 meses, entre os dias 1° e 30 de novembro. Vale lembrar ainda que o registro também é indispensável no sistema da Iagro, através do GAP de 1º de novembro a 15 de dezembro de 2021.

Já os produtores do Pantanal, optantes pela etapa de novembro, devem vacinar completamente o rebanho entre 1° de novembro a 15 de dezembro de 2021 e registrar a vacinação de 1° de novembro a 31 de dezembro. 

As aplicações da dose de 2 ml na tábua do pescoço de cada animal devem ser feitas com agulhas novas

É importante que a imunização seja feita preferencialmente nas horas mais frescas do dia

O medicamento deve ser mantido entre 2°C e 8°C, desde a aquisição até o momento da utilização – incluindo o transporte e a aplicação, já na fazenda. 

 

ETAPAS ANTERIORES

Na etapa de maio deste ano, o índice de cobertura vacinal dos animais foi de 99,69%. Essa porcentagem representa 18.653.836 bovinos em 53.808 propriedades envolvidas em todo o Estado.

 

A DOENÇA

A febre aftosa é uma doença contagiosa que não afeta somente os bovinos, ela atinge os suínos, ovinos e caprinos, já que é altamente viral. Os principais sintomas estão associados à perda de peso, febre e alteração na vesícula, além de úlceras.

Quando detectada, a enfermidade provoca muito prejuízo econômico ao setor da pecuária, por afetar a produção de carne, leite e a comercialização de produtos relacionados. 

A meta é que todo o território brasileiro seja considerado livre de febre aftosa sem vacinação até 2026. Atualmente, em torno de 70 países têm esse reconhecimento pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE). (Com informações Jornal Correio do Estado).

 


Fonte: Jornal Correio do Estado