A tendência para Mato Grosso do Sul nesta semana, é que as temperaturas continuem altas e a umidade relativa do ar baixa.
Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), Campo Grande segue com temperaturas na casa dos 30°C. Para esta segunda-feira (09), a máxima prevista será de 32°C e a mínima de 19°C.
Durante a semana a umidade relativa continuará baixa na capital. No período da manhã a máxima será de 50%, já a tarde pode chegar aos 15%.
Segundo a meteorologista Andrea Ramos, a tendência é de que todo o estado continue tendo uma elevada amplitude térmica durante a semana, ou seja, a noite as temperaturas serão baixas e de dia muito altas.
"Mantém esse ambiente seco, já visto nas semanas anteriores, com pouca nebulosidade e névoa seca, principalmente durante o período da tarde”, afirmou a especialista.
“Hoje nós estamos com aviso laranja na área central e parte do noroeste do estado, o que significa que a umidade está abaixo dos 20%, o que pode ter um aumento de risco de incêndios florestais, além do desconforto para a saúde”, continuou.
O alto nível de calor em Mato Grosso do Sul é devido ao bloqueio atmosférico em alto nível que faz permanecer a massa de ar seco.
Há possibilidade de chuva apenas no extremo sul do estado, a partir do dia 15 de agosto. “Um sistema frontal começará atuar, mas vai ser rápido. As outras regiões continuarão com o clima seco e quente”, disse Andrea Ramos.
Segundo o Inmet, até quarta-feira (11), todas as regiões do estado seguirão os padrões de temperaturas da capital, com máximas de até 35°C, e umidade relativa do ar abaixo dos 20%.
Na quinta-feira (12), a região sul sofrerá uma leve queda nas temperaturas, tendo máximas de 27°C e mínimas de 18°C, além de um aumento na nebulosidade. As temperaturas mais amenas permanecem na região até domingo (14).
Na região do Bolsão, as temperaturas ficarão altas durante a semana, com máximas na casa dos 30°C.
No Pantanal, a máxima poderá chegar aos 35°C. A umidade relativa do ar seguirá baixa, chegando aos 15%.
ALERTA
A estação de inverno contribui para ocorrência de queimadas e surgimento de doenças respiratórias devido ao tempo seco, estiagem, baixa umidade relativa do ar e escassez de chuvas.
Mudanças repentinas no tempo favorecem o surgimento de doenças respiratórias como rinite, sinusite, gripe e inflamação na garganta, de acordo com o pneumologista Ronaldo Queiroz.
“O tempo frio e seco provoca considerável aumento dos problemas respiratórios. Os pacientes que mais sofrem são aqueles portadores de doenças respiratórias crônicas como asma, rinite e doença pulmonar obstrutiva crônica que apresentam mais crises e quadros de exacerbação”, disse o especialista.
“Recomendamos uma vida saudável, tomar muito líquido e procurar usar umidificadores em casa, especialmente nos quartos. Quem não tiver umidificador pode utilizar uma vasilha com água embaixo da cama ou uma toalha molhada na janela”, continuou.
Os sintomas das doenças citadas são muito parecidos com os da Covid-19, portanto, a população deve ficar alerta.
A melhor forma de distinguir doenças respiratórias do vírus da Covid-19 é realizando a testagem. (Com informações Jornal Correio do Estado).