O botijão do gás liquefeito de petróleo (GLP), o gás de cozinha, é comercializado pelo preço de até R$ 107 em Mato Grosso do Sul.
Em levantamento realizado pela Agência Nacional de Petróleo (ANP), o preço médio de revenda do botijão no início de julho era de R$ 88,20, já na última semana, chegou ao valor de R$ 90,81, ocorrendo um aumento de R$ 2,61 durante este período.
Conforme a pesquisa, a variação entre o menor preço médio e o valor mais alto neste mês foi de R$ 28, custando entre R$ 79 e R$ 107.
Na Capital, o gás de cozinha acumula aumento de 27,50% nos últimos 12 meses, impulsionado, principalmente, pela valorização do petróleo no mercado internacional e desvalorização do real.
A alta acumulada é maior que a inflação do período de um ano.
Na última semana de julho, o preço médio do botijão de 13 quilos foi de R$ 88,15 em Campo Grande.
Conforme a pesquisa da ANP, realizada em 32 revendas, o gás de cozinha foi encontrado à venda por valores entre R$ 79 e R$ 95 na Capital.
Segundo a Superintendência para Orientação e Defesa do Consumidor (Procon), embora seja controlado pelas refinarias, o preço do gás de cozinha não é tabelado conforme a marca no varejo.
VALE GÁS
Nesta semana, após o presidente Jair Bolsonaro dizer que a Petrobras tem um plano para reduzir o custo do botijão de gás para a população de baixa renda.
A empresa afirmou, em nota, que "não há definição" quanto a programas do tipo e que qualquer projeto dependeria de aprovação pela área de governança da companhia.
O estatuto ainda proíbe financiar políticas públicas que gerem prejuízo às suas operações.
Na semana passada, segundo a ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis), o botijão custava, em média no país, R$ 92,79.
Em alguns locais, a pesquisa da agência encontrou o produto sendo vendido por R$ 130.
Na sexta-feira (30), em entrevista ao Programa do Ratinho, no SBT, o presidente havia informado que a Petrobras possuía "uma reserva de aproximadamente R$ 3 bilhões para atender realmente esses mais necessitados".
"Seria um vale gás, seria o equivalente – no que está sendo estudado até agora – a um bujão de graça a cada dois meses". (Com informações Jornal Correio do Estado).