O secretário de estado de Saúde, Geraldo Resende, rebateu às informações que estão circulando sobre a possibilidade redistribuição das vacinas enviadas aos 13 municípios de fronteira no MS.
Apesar da baixa procura em algumas cidades, Geraldo dispara que o Estado dará todo apoio as secretárias de saúde de cada município, incentivando as ações e força-tarefa para conseguir bater a meta estipulado pelo estudo de imunizar em massa os moradores da região.
Questionado sobre a circulação de vídeo feito por assessor da secretária de saúde de Ladário, o secretário afirmou que vai seguir o cronograma feito pela SES e as doses continuarão sendo aplicadas nos 13 municípios até chegarem a meta estipulada de vacinação em massa.
Por outro lado, as doses de Janssen enviadas tem o prazo de validade de 45 dias e ainda não há nenhuma possibilidade redistribuição das mesmas enquanto uma análise for feita.
"Sabemos que são cidades de fronteira e no interior a conscientização é pouco mais difícil, porém em dois dias de ações já conseguimos imunizar 104% da população. É um estudo e estamos trabalhando para fazer isso acontecer, mesmo com a baixa procura em algumas dessas cidades, vamos continuar dando todo apoio para que essa meta seja atingida", disse o secretário.
Apesar dos boatos, MS bateu o recorde de vacinação nos primeiros dias do mês de julho e em dois dias seguidos, sendo na sexta-feira (2) foram 57.190 doses aplicadas e no sábado (3), 68.156.
NOS BASTIDORES
Mesmo com as vacinas já enviadas aos 13 municípios e a imunização acontecendo, os prefeitos Marquinhos Trad (PSD) e Angelo Guerreiro (PSDB), ainda continuam fazendo barulho e pressionando a SES para disponibilizar parte das doses disponibilizadas pelo estudo a Campo e Três Lagoas.
Por outro lado, Geraldo alfineta e diz que tem muita gente nos bastidores torcendo contra, mas mesmo assim a SES vai continuar trabalhando. Porém, ressaltou que se for caso de mandar doses a mais ou de redistribuição tudo será feito na hora certa.
"Tem muita gente torcendo contra, não vou nominar ninguém, pois sabemos que são os adversários desse estudo", falou o secretário. (Com informações Jornal Correio do Estado).