Por causa da Operação Mineração de Ouro, desencadeada ontem pela Polícia Federal, mais da metade dos conselheiros do Tribunal de Contas de Mato Grosso do Sul (TCE-MS) está sob investigação criminal.
A corte, responsável pela auditoria dos contratos e das finanças do Estado e de seus 79 municípios, é composta por sete conselheiros.
Somente ontem, três deles passaram a ser investigados pela Polícia Federal: o corregedor-geral Ronaldo Chadid; o ouvidor, Osmar Domingues Jerônymo; e o presidente da Escola do TCE, Waldir Neves Barbosa.
Sobre eles, recai um inquérito que apura crimes como lavagem de dinheiro, peculato (desvio de dinheiro público), organização criminosa, entre outros.
Em comum, os três conselheiros investigados pela Polícia Federal na Operação Mineração de Ouro têm o fato de terem sido nomeados para a corte de contas pelo ex-governador André Puccinelli (MDB).
Os três agora se juntam ao conselheiro Jerson Domingos, atual vice-presidente do TCE-MS e ao conselheiro Márcio Monteiro.
Domingos é réu ou investigado em pelo menos três inquéritos e ações penais da Operação Omertà, desencadeada em 2019 pelo Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco). (Com informações Jornal Correio do Estado).