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PMA desenvolve operação preventiva onde uma onça pintada foi morta


Desde o dia (30) de abril, quando uma equipe de Policiais Militares Ambientais e da Polícia Federal de Corumbá foram realizar diligências na região onde foi encontrada uma onça-pintada morta por disparo de arma de fogo, o Comando da PMA tem mantido equipe na região, nas proximidades da foz do rio São Lourenço com o rio Paraguai, a aproximadamente 240 km da cidade de Corumbá, bem como em outras áreas do Pantanal próximas.

Além de prevenir a caça ilegal, a fiscalização está sendo mantida relativamente a todos os crimes e infrações ambientais. Além disso, os trabalhos da Operação Prolepse de prevenção aos incêndios que já estavam programados também estão sendo executados na região. A equipe de Campo Grande que assumiu desde quinta-feira (6) já esteve nas regiões do Aterro do Benega, Comunidade Barra do São Lourenço, Morro Nova Dourados, Ecoa Serra do Amolar e Acorizal.

Só esta equipe já orientou 65 pessoas especialmente relativa a prevenção aos incêndios, com o objetivo de formar convencimento de se evitar o uso do fogo, inclusive, em pequenas atividades de limpeza, quando se pode perder o controle e virar um grande incêndio. Também 11 embarcações com pescadores foram abordadas e fiscalizadas, além de pescadores em acampamentos, e todos também foram orientados a não usar o fogo nos acampamentos.

Com relação à onça-pintada abatida, os moradores afirmam que não têm visto caçadores na região e que populações tradicionais da região não fariam um tipo de ação dessa, pois respeitam os animais, especialmente um bicho como a onça pintada. Se existe alguma possibilidade de abate de animal por moradores da região, seria para alimentação e não por maldade como o que parece. Então, alguns que sabiam do caso acreditam na possibilidade de que pessoas passando em embarcações possam ter atirado na onça por pura maldade, principalmente, em razão do local que estava, a cerca de 4 metros da margem do rio Paraguai.

Os Policias ficam na região, que é muito distante do perímetro urbano, realizando investigação na tentativa de chegar a autoria do abate deste animal, mas também para fiscalizar e prevenir outros crimes ambientais, como pesca predatória e demais crimes contra a fauna e flora. De qualquer forma, o objetivo principal ainda é desenvolver a programação da operação Prolepse de informação e orientação sobre os riscos dos incêndios. (Com informações Ascom PMA/MS).

 


Fonte: Ascom PMA/MS