Nesta segunda-feira haverá o início a Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza. A meta do Governo Federal é imunizar, pelo menos, 90% dos grupos prioritários até o dia 9 de julho, data de encerramento da campanha. Ao todo serão distribuídos 80 milhões de doses da vacina influenza trivalente, produzida pelo Instituto Butantan, para imunização do público-alvo.
CONFIRA O CALENDÁRIO:
Primeira etapa (12 de abril a dez de maio) - Crianças (6 meses a 6 anos) Gestantes Puérperas Povos indígenas Trabalhadores da saúde
Segunda etapa (11 de maio a oito de junho) - Idosos com 60 anos e mais professores
Terceira etapa (nove de junho a nove de julho) - Comorbidades Pessoas com deficiência permanente Caminhoneiros Trabalhadores de transporte coletivo rodoviário de passageiros urbano e de longo curso Trabalhadores portuários Forças de segurança e salvamento Forças Armadas Funcionários do Sistema de Privação de Liberdade População privada de liberdade e adolescentes e jovens em medidas socioeducativas.
Imunologista e cooperada da Unimed Campo Grande, Dra. Maria das Graças de Melo Teixeira Spengler, afirma que as vacinas são poderosas ferramentas para controlar e eliminar doenças infecciosas que ameaçam a vida e explica que com a pandemia da Covid-19, a Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) recomenda, e alerta, sobre a importância de manter em dia a vacinação de rotina. “A descontinuidade com o calendário vacinal pode aumentar o número de indivíduos suscetíveis à doença, e a probabilidade de surtos por doenças evitáveis por vacinas. Isso acarretaria em uma sobrecarga ainda maior no sistema de saúde”.
Dra. Maria ainda diz “as vacinas estimulam a produção de nossas defesas, por meio de anticorpos específicos. Assim, elas ensinam o nosso organismo a se defender de forma eficaz, e quando o “ataque” de verdade acontece, a defesa é reativada por meio da memória do sistema imunológico. É isso que vai fazer com que a ação “inimiga” seja muito limitada ou, como acontece na maioria das vezes, totalmente eliminada, antes que a doença se instale”.
A vacina contra influenza não tem eficácia contra o novo coronavírus, porém, neste momento de pandemia, previne o surgimento de complicações decorrentes da doença, óbitos, internações e a sobrecarga nos serviços de saúde, além de reduzir os sintomas que podem ser confundidos com os da Covid-19.
COVID 19
O Ministério da Saúde não recomenda a aplicação das vacinas Influeza e Covid-19 simultaneamente. A orientação do órgão é que pessoas dos grupos prioritários para a vacinação contra influenza e que ainda não foram vacinadas contra a Covid-19, priorizem a dose contra o coronavírus e agende a vacina contra a Influenza, respeitando um intervalo mínimo de 14 dias entre elas.
Para se vacinar, basta procurar o posto de saúde mais próximo, munido de documento oficial com foto, cartão do SUS e sua carteira de vacinação.
Importante nesse momento continuar com todas as medidas de biossegurança, como o distanciamento social (1,5m), a higiene adequada das mãos e o uso constante de máscaras, medidas fundamentais de cuidado. (Com informações Sul News).