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IFMS cria estação higienizadora para o combate à Covid-19


Projeto de estação higienizadora de mãos automatizada foi desenvolvido por professores do Campus Campo Grande e visa contribuir no combate à pandemia

 

Em tempos de pandemia, todos os esforços necessários para o combate à disseminação da doença devem ser empregados pela sociedade. Aumentar os cuidados com a higiene pessoal, uso de máscaras protetoras, adoção de medidas de distanciamento social são as principais medidas, ao alcance de todas as pessoas.

Para o Instituto Federal de Mato Grosso do Sul (IFMS), as ações vão além do básico, com o emprego da pesquisa e da extensão no combate ao novo coronavírus.

No mês de fevereiro, a instituição concluiu e entregou à sociedade o projeto de criação de uma estação higienizadora de mãos totalmente automatizada, com sensores de presença para acionamento de luz e de áudio, instruções para a correta higienização das mãos e sem a necessidade de contato com as partes físicas da pia/lavatório.

O projeto recebeu fomento do Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif), que no ano passado publicou edital de apoio à ações de enfrentamento à Covid-19. Por meio do Edital Conif n°01/2020, o IFMS recebeu R$ 27.780,00 para execução das atividades previstas.

O edital do Conif selecionou outras 47 propostas de projetos de pesquisa e/ou extensão inovadores desenvolvidos pelas instituições que compõem a Rede Federal. Os recursos de mais de R$ 6 milhões são disponibilizados via Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do Ministério da Educação (MEC).

Estação higienizadora - O coordenador do projeto no IFMS foi o professor Marco Cortez, do Campus Campo Grande, que explicou como foi o processo de desenvolvimento da estação, batizada de EHMA (Estação Higienizadora de Mãos Automatizada).

“A estação permite a higienização das mãos com água e sabão líquido e secagem sem o usuário entrar em contato físico com as partes físicas do equipamento, bem como das torneiras, com sensores de presença, além de emitir orientações em áudio e no painel, sobre como  proceder a higienização correta das mãos”, explica o coordenador.

A automatização do processo de higienização das mãos deve, ainda, auxiliar pessoas com dificuldades de leitura, como cegos, pessoas com baixa visão, idosos e analfabetos, pois o sistema de áudio da estação indica um passo a passo para que o usuário siga a higienização das mãos da forma mais correta.

O professor explica ainda que o projeto considerou aspectos de mobilidade da estação e facilidades para instalação. O primeiro local a receber a estação foi o próprio Campus Campo Grande, onde já está em pleno funcionamento. Agora, o projeto deve buscar parceiros para instalação em outros pontos da cidade.

A EHMA possui mobilidade, com potencial de instalação em ambientes diversos, tais como escolas, hospitais, estações rodoviárias, feiras livres, eventos e locais públicos e privados com alto fluxo de pessoas.

“A estação é montada em uma base móvel para facilitar o deslocamento, com engates flexíveis para entrada e saída de água, além de possuir um nobreak que mantém o sistema eletrônico de fluxo de água e sabão em funcionamento, durante certo tempo, em caso de quedas temporárias de energia”, detalha o professor.

Além do coordenador, participaram da equipe do projeto os professores Celio Pinheiro, Mauro Conti, Marco Naka e Marilyn de Matos, além dos técnicos-administrativos Arthur Pereira e Marcos Bassan.

Membro da equipe do projeto e também diretora de Pesquisa, Extensão e Relações Institucionais do Campus Campo Grande, a professora Marilyn Matos destaca que, agora, os envolvidos no projeto buscam novas parcerias.

“Buscamos agora parcerias para produção em larga escala e instalação da EHMA em terminais de transbordo, eventos, escolas, unidades de saúde e outros que tenham grande fluxo de pessoas, considerando o aspecto social deste projeto diante da pandemia que vivenciamos”, ressalta.

Mais informações sobre o projeto podem ser obtidas pelo e-mail propi@ifms.edu.br.

IFMS contra o Coronavírus - As ações desenvolvidas pelo IFMS em combate ao novo coronavírus, informações sobre formas de prevenção, os documentos institucionais referentes à situação, além de podcasts e todas as notícias publicadas no site institucional que tenham relação com a temática estão reunidos na página IFMS contra o coronavírus.

O pró-reitor de Pesquisa, Inovação e Pós-Graduação (Propi), Felipe Fernandes, explica que a instituição desenvolveu ações diversas de combate à pandemia.

“A instituição, por meio da Propi e Proex [Pró-reitoria de Extensão], de forma articulada, desenvolveu ações no combate à pandemia e apoio a públicos específicos, como agentes de saúde e de segurança pública, comunidades indígenas, com a produção de EPIs como face shields em impressoras 3D nos laboratórios IF Maker, produção de álcool gel, e tudo isso foi repassado à comunidade de forma gratuita", ressalta.

As atividades de ensino e administrativas presenciais no IFMS seguem suspensas até 15 de julho, conforme última decisão da reitoria baseada nas recomendações da Comissão de Organização de Campanhas de Conscientização dos Riscos e Medidas de Prevenção contra o Coronavírus.

Com o início do primeiro semestre letivo, as aulas seguem sendo disponibilizadas em ambientes virtuais de ensino e os servidores trabalhando em regime de home office. (Texto: Ascom IFMS).

 

 


Fonte: Ascom IFMS