A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) informou por meio de um edital publicado no Diário Oficial da União deste sábado (13) que as empresas, fabricantes, envasadoras e distribuidoras de oxigênio medicinal terão que informar semanalmente sobre a capacidade de fabricação, envase e distribuição de acordo com sua área de atuação.
As empresas deverão informar ainda, com a mesma periodicidade, a quantidade do produto demandada tanto pelo setor público quanto pelo setor privado.
Desta fora será possível monitor o abastecimento de mercado e a quantidade demandada de oxigênio medicinal, com o intuito de minimizar o risco de desabastecimento do produto, como o que ocorreu no Amazonas, em janeiro.
“Dessa forma, o Ministério da Saúde poderá ter previsibilidade sobre o abastecimento de mercado, permitindo a adoção, em tempo hábil, das medidas necessárias à garantia de fornecimento do oxigênio medicinal”, informou a Anvisa.
Todas as quartas-feiras as empresas fabricantes, envasadoras e distribuidoras de oxigênio medicinal, nas formas farmacêuticas líquido e gás deverão repassar as informações à Anvisa.
A agência reguladora disse que o primeiro envio de informações deve trazer os dados dos últimos 60 dias. Para os envios seguintes, a informação prestada será semanal.
"A coleta de informação acontecerá pelos próximos 120 dias, a contar da data de publicação do edital e os dados, de caráter confidencial, deverão ser apresentados pelas empresas para cada um de seus estabelecimentos”, disse a Anvisa.
MATO GROSSO DO SUL
O aumento na demanda por leitos hospitalares ou de casos de pacientes de Covid-19 que precisam de respiração auxiliar – ainda que em casa – provocou uma corrida às lojas que comercializam oxigênio medicinal.
A demanda praticamente dobrou (crescimento de 100%) desde que a pandemia agravou-se. O Correio do Estado procurou representantes de cinco distribuidoras de oxigênio (ABF, Oximorena, SleepCare, Respirare, Air Liquide Brasil, White Martins e ABC) e todos foram categóricos e demonstraram o aumento da procura pelos aparelhos respiradores e pelos cilindros com o produto próprio para uso medicinal.
Os representante disseram que apesar do aumento na demanda do oxigênio medicinal, não há risco de falta, pelo menos por enquanto.
“Agora temos tudo sob controle, não temos essa percepção de que vai acabar, pelo menos não por agora”, deduz Daniel. (Com informações Jornal Correio do Estado).