Em 2020 completo 28 anos como articulista. É certo que ao fazer tudo isso, agreguei um conhecimento incomum e privilegiado, assim como, uma amplitude que jamais poderia ter imaginado. São títulos, comendas, medalhas, diplomas, certificados, participações em conselhos e moções que trocaram a pintura original do meu “mukifo”, por quadros e molduras. O que me valeram estes anos todos foi entender que nós podemos assumir uma atitude em relação a elas. Desatando os nós e algumas amarras do passado para enfrentar “a vida como ela é”. “A que ponto chegamos”... Imagino propugnar agora por fazer o jogo da vida. Então chegamos ao ponto crucial. Como faremos isso?
Em primeiro lugar devemos ser receptivos a tudo que nos chegar, tanto faz se for bom ou mal, sol e sombra alternando-se eternamente; dívidas, ligações dos cobradores (hoje escassas) e paixões que me esqueceram (nem “Bom dia” mandam); e frutos do que plantei, as pessoas que ajudei e as plantas que reguei... desta forma, aceitar também minha própria natureza, com seus aspectos positivos e negativos e assim poder entender a limitação das pessoas ao nosso redor. Ainda estou decidindo se sou eu que não entendo as pessoas ou são elas que não me entendem. Poderia citar quão diferença em ouvir Alcione (marrom) de 28 anos atrás e a JOJO TODDYNHOO (Gleise de Jesus Menezes) cantando o hit “Que tiro foi esse?” (que a levou a ter uma participação na “força do querer – de Glória Perez” e Na FAZENDA 12). Entretanto esse assunto é tão vasto que deixo para o próximo artigo; se Deus assim permitir.
Mas quero me reportar a uma nova linguagem: a do mundo virtual.
É uma sequencia de simplificações informais e que com a difusão dos avatares, token, chats, nicks, facebooks, Whatts Apps e blogs causam uma grande preocupação para todos os pais e educadores que me procuram para falar sobre esse assunto. Há cinco anos, por conta própria comecei a fazer um mini-dicionário internetês – português onde já constam, por exemplo: Tc=teclar, demais=d++, porque=pq, aqui=aki, não= naum, de=d. Talvez possa ir mais além.
Que tal uma gramática de bolso com a exordial a partir da grafia correta das palavras e de seus significados? Para aqueles que esqueceram que mal e mau têm diferença ou ainda aquelas que parecem mas não são: deferir (aceitar) e diferir (diferenciar); flagrante (evidente,no ato) e fragante (perfumado); infringir (desrespeitar) e inflingir (aplicar) ou ainda um vernáculo para apimentar esse texto: incipiente (iniciante) e insipiente (ignorante).
Outrossim percebo que as famílias não conversam entre si, os pais não sabem da vida dos filhos...e nem querem saber, pois “dá trabalho!” Seus anseios e suas expectativas, ou seja mais e mais pessoas com depressão, estresses e fobias. Os filhos já pensam em como repartir a herança. E por derradeiro, depois de 2394000 palavras publicados (em forma de artigos,crônicas,poesias e contos), o triplo de desafetos, mas sempre achando que ainda posso mudar o mundo através da educação. Triste fim de Policarpo Quaresma.
(*) Rosildo Barcellos é escritor, conteudista, contista, articulista, poeta, e um monte de outras coisas que ele não diz; mas a gente sabe. Mas o mais importante de tudo (como ele diz) é que é nosso amigo e isso que importa" Por isso a Equipe do www.navirainoticias.com.br, comemora e "ressalta" TMJ (TamoJunto) por mais de um quarto de século. E que venham mais comemorações !