A Operação Aversa, desencadeada para desarticular uma organização criminosa do estado, cumpriu 11 mandados de prisão na tarde desta segunda-feira (09).
De acordo com o Delegado da Polícia Federal de Corumbá, Alan Givigi, 16 indivíduos foram indiciados por tráfico de drogas, associação, organização criminosa e lavagem de capitais.
Ainda de acordo com o delegado, dos envolvidos, 13 tiveram mandados de prisão, mas apenas 11 foram detidos e encaminhados para o presídio de Corumbá, outros 2 encontram-se foragidos.
Dos presos, 3 são do estado de São Paulo; eles permanecerão no presídio de Corumbá, junto aos demais, temporariamente.
Interrogatórios foram feitos, mas, até o momento, nenhum dos internos aceitou colaborar com a investigação.
Durante a ação, foram apreendidos, pelos agentes da PF, R$ 101.117 mil, 9 veículos, e 2 barcos, sendo um apreendido em Presidente Prudente (SP), avaliado em 100 mil reais, e outro em Corumbá.
Somente entre os bens móveis e imóveis, foram resgatados R$ 5,5 milhões.
Segundo Givigi, ainda não é possível saber há quanto tempo os envolvidos estavam atuando na conchavo.
"Não da para precisar há quanto tempo eles estavam realizando o esquema, mas alguns dos presos já vivem do tráfico há muito tempo, inclusive com passagens de prisionais por tráfico de drogas”, explicou.
Todo material apreendido será analisado, dando novos rumos a investigação, que contou com o auxílio da Polícia Federal de Presidente Prudente.
CONTEXTO
A Operação foi Iniciada em setembro de 2019, mas ficou mantida em sigilo. Durante essa fase, mais de meia tonelada de cocaína foi apreendida e dois motoristas foram presos.
Os policiais identificaram também valores ilícitos superiores a R$ 24 milhões movimentados pela organização criminosa desde o ano de 2018.
De acordo com a Polícia Federal, o principal financiador das operações ilícitas do grupo se encontra no estado de São Paulo, o grupo possuía logística sofisticada e esquema de lavagem de dinheiro, contava com transporte construído sob medida para o tráfico da droga, motoristas auxiliares e fornecedores de entorpecentes.
O nome da operação foi escolhido porque Aversa é uma localidade italiana conhecida pela produção de Mozzarella.
Ainda conforme a PF, o nome do queijo é o mesmo da alcunha de um dos principais investigados na operação. (Com informações Jornal Correio do Estado).