Avaliado em R$ 900 mil, o helicóptero Robinson R44 (prefixo PT-YEZ) é a primeira aeronave da seção de operações aéreas do Dracco (Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado), setor da Polícia Civil neste ano. O uso da aeronave foi autorizado pela Justiça.
Até então, no papel, a aeronave era de uma manicure moradora em São Luiz do Maranhão, com renda média de R$ 1.500. Cenário típico de “laranjas” que ocultam bens de organizações criminosas. As apreensões descapitalizam o narcotráfico.
O helicóptero foi apreendido em 12 de setembro do ano passado após pouso de emergência em fazenda de Ribas do Rio Pardo, a 103 km de Campo Grande.
Sem plano de voo, o piloto foi evasivo, relatando somente que vinha de Campinas (interior de São Paulo) e levaria a aeronave para o dono no Maranhão.
O helicóptero aparece em nome de empresa no Sergipe, que informou ter vendido o Robinson 44. A investigação levou à manicure. O modelo é fácil de operar, por isso ganha a preferência do narcotráfico.
A titular do Dracco, delegada Ana Cláudia Medina, lidera a operação Ícaro, pioneira no Brasil, que teve a primeira fase em 2015 e dede então investiga crimes que afrontam a segurança de voos. A ação começou para apurar o uso de peças furtadas na manutenção de aeronaves. (Com informações Campo Grande News).