Neste domingo, o hexacampeão foi punido por uma infração cometida antes da corrida, terminou em terceiro e viu o companheiro de Mercedes, Valtteri Bottas, se aproveitar da penalidade para vencer o GP da Rússia, no circuito de Soshi. O segundo lugar ficou com o holandês Max Verstappen.
Foi a nona vitória de Bottas em sua carreira na Fórmula 1 e a segunda da temporada. O finlandês é o único piloto, além de Hamilton, que venceu mais de uma corrida em 2020.
O triunfo na Rússia o manteve na vice-liderança do Mundial de Pilotos, agora com 161 pontos, mais perto do seu companheiro de Mercedes, que lidera com 205. Verstappen é o terceiro, com 128.
Saindo do terceiro posto, Bottas largou bem e contou com o erro de Verstappen para assumir o segundo lugar logo na largada. Depois, foi beneficiado pela punição a Hamilton, e assumiu a ponta para não sair mais.
O finlandês fez uma corrida segura e não foi ameaçado na liderança. Ao cruzar a linha de chegada em primeiro, fez um desabafo no rádio e extravasou, dizendo que o triunfo era uma resposta a quem o criticava.
O momento determinante para o resultado aconteceu antes mesmo do início da corrida. Hamilton praticou duas largadas em local não apropriado antes da prova e levou uma sanção de 10s.
Com o tempo perdido, o britânico perdeu a liderança que havia sido mantida nas primeiras voltas. Logo subiu para terceiro, mas não conseguiu recuperar a ponta.
Hamilton vai levar um ponto pelo incidente na "carteira" dele. Assim, o hexacampeão mundial fica com dez pontos, a dois do limite para ser suspenso por uma etapa.
Ele vai ter a chance de igualar o recorde de Schumacher na próxima etapa, justamente na Alemanha, país do lendário piloto da Ferrari.
Logo atrás do trio que mais vezes subiu no pódio em 2020 veio o mexicano Sergio Pérez, da Racing Point, que conquistou seu melhor resultado na temporada.
Ele foi seguido pelo australiano Daniel Ricciardo, da Renault, em quinto, e pelo monegasco Charles Leclerc, que conseguiu colocar a Ferrari no sexto posto, uma posição mais digna do que a das últimas etapas.
O francês Esteban Ocon, da Renault, finalizou no sétimo lugar, à frente dos dois carros da AlphaTauri, com o russo Daniil Kvyat à frente do francês Pierre Gasly. O tailandês Alexander Albon, da Red Bull, completou o top 10 e também somou pontos.
A largada foi marcada por acidentes de Carlos Sainz e Lance Stroll, que abandonaram a prova. O espanhol da McLaren errou e acabou batendo a dianteira no muro, destruindo o seu carro.
Já o canadense da Racing Point rodou e bateu após ser tocado por Charles Leclerc e também saiu de cena logo no começo. Ele ficou revoltado que o monegasco da Ferrari não sofreu uma penalidade. (Com informações Jornal Correio do Estado).