O Pantanal segue agosto com a mesma situação preocupante de seca, baixo nível do rio Paraguai e incêndios. Segundo o IHP (Instituto do Homem Pantaneiro), no domingo (9), os focos já estavam no paraíso ambiental da Serra do Amolar, onde a geografia de morros preocupa quem tenta acabar com os milhares de focos.
O diretor presidente do IHP, Ângelo Rabelo, disse ao Diário Online que já se acumulam 6 mil focos do fogo selvagem no Pantanal este ano, 3,5 mil deles nas áreas adjacentes a cidade de Corumbá, a 419 km de Campo Grande.
“Ontem conseguimos remover brigadistas que estavam atrás da Serra do Amolar, onde os focos foram controlados. Agora, eles estão na Serra Negra, comunidade da Amolar, onde o fogo está do outro lado. Ali, vamos manter um esquema de controle, para que os focos não sigam em direção às reservas”, explicou ao jornal.
Áreas plantas, com pequenos pântanos, totalmente queimada. Atrás dos afluentes do Paraguai, ficam os imponentes morros da Serra do Amolar (Foto: Divulgação/IHP/Diário Corumbaense)
Paiaguás – Ainda assim, confirme citou ao Diário, Ângelo Rabelo vê na região dos Paiaguás arena perigosa ao fogo e disse que nessa região “há vários focos de queimadas e a situação é quase incontrolável”.
Já são mais de 1 milhão de hectares queimados e arrasados por um fogo sem precedentes no bioma, conforme cita o Diário, com dados do Ibama.
"Podemos dizer que de fato tivemos vitória parcial, não deixando o fogo subir a Serra. Mas, enquanto não vir chuva forte e for extinto o risco iminente de atingir as reservas, vamos estar lá contendo os focos”, disse Rabelo. (Com informações Campo Grande News).