Quinta-Feira, 28 de Novembro de 2024    Responsável: Jota Oliveira    Fone: 67 9988-5920

Fifa pretende ampliar número de substituições durante partidas


Medida visa preservar atletas com calendário apertado pós-pandemia

A pandemia do novo coronavírus (covid-19) deve precipitar uma grande mudança no futebol mundial. A Fifa, entidade maior do futebol profissional, pretende colocar em prática cinco substituições por partida assim que a bola voltar a rolar. A informação é da agência Reuters.

As cinco substituições seriam adotadas temporariamente. O argumento para a mudança é que a freqüência das partidas poderia aumentar o risco de lesões, criando sobrecarga aos jogadores. Cada equipe teria direito a interromper a partida três vezes para as substituições, além dos intervalos, como já ocorre normalmente. Em uma disputa com prorrogação, cada time teria direito a fazer uma sexta alteração.

A decisão ainda precisa ser aprovada pela International Footbal Association Board  (IFAB), órgão que regulamenta as regras do futebol mundial. Além disso, a utilização da nova regra caberia aos organizadores das competições. Em partidas do Campeonato Brasileiro, por exemplo, a definição passaria pela CBF.

A possibilidade já ganhou destaque no futebol mundial. Na Inglaterra, o jornal The Sun repercutiu a notícia lembrando que a IFAB é composta pelas quatro federações de futebol do Reino Unido, e que cada uma possui o mesmo peso em votações. A FIFA tem direito a quatro votos em eventuais alterações de regras. Assim, o The Sun entende que a Football Association (FA), da Inglaterra, tem a chave para a introdução da nova regra. A expectativa é de que o futebol inglês seja amplamente favorável à decisão.

A tentativa de ampliar o número de substituições pela FIFA não é uma novidade. Desde março de 2020, a entidade já havia aprovado algumas mudanças na modalidade, que seriam testadas nas divisões de base do futebol holandês na próxima temporada, dentre elas, a possibilidade de alterações ilimitadas de jogadores. (Com informações Jornal Correio do Estado).

 


Fonte: Jornal Correio do Estado