O Brasil é o país da impunidade, aonde se mistura a troca de favores, quem tem dinheiro e poder, daqueles míseros pobres que continuam sendo usados apenas no momento de votar! Ano que vem tem eleição! Mas, este artigo é para tratar de justiça ou quem sabe de injustiça!
Parecia que estávamos começando a deslanchar: Lava Jato a todo vapor, eleição de um conservador para Presidente, a economia indo ‘vento em popa’, celebrando as prisões de milhares de corruptos e ladrões que saquearam o governo (Estado) e lesaram o erário público, desde o mensalão e petrolão, isto durou pouco tempo, pois a alta corte do judiciário brasileiro, na última quinta (07/11), por seis votos favoráveis e cinco contrários, determinou que os ladrões, julgados e presos em segunda instância, fossem soltos de suas celas.
Cinco juízes merecem respeito e considerações, são eles: Alexandre de Moraes, Edson Fachin, Luís Roberto Barroso, Luiz Fux e Cármen Lúcia, pois para eles estes larápios deveriam continuar presos após o julgamento em segunda instância. Entretanto, cinco juízes se acovardaram frente aos seus padrinhos e, junto com o presidente daquela casa, deram seus votos favoráveis para soltar quem já foi julgado em segunda instância.
Em que pese estes bandidos, serem beneficiados por esta barbaridade e não perder as sentenças de seus crimes ocorreu um afronto que demonstra como a justiça se liga ao dinheiro (não importa sua origem), bem como aos seus apadrinhamentos! A sentença daquela corte deixou dúvidas da lisura da justiça, ela deveria ter os olhos vedados, deixa suspeita sua possível ligação com o crime organizado. Além de entendermos que ‘toda a máquina’ foi aparelhada pelos longos anos da esquerda no poder.
Quando a maioria do Supremo propôs dar liberdade aos condenados em segunda instância, eles bem sabiam que esta ‘liberdade era para gente graúda’, da política, empresários e do crime organizado, pois eles necessitavam ter tratamento especial. Estes seis juízes desprezaram o povo que clamava para banido não se solto!
Mesmo que a maior intensão era tirar da cadeia o chefe da maior quadrilha, saqueador do Estado brasileiro, que saiu da cela vip de Curitiba, nas asas do jatinho financiado com dinheiro fácil, dado a um cupincha; a atitude daqueles eis juízes demonstra que a justiça brasileira, tornou-se um balcão de negócios e de militância politica!
É vergonhoso observar o resultado deste julgamento, colocando em dúvida o trabalho de tantos juízes que trabalham dignamente, como na Operação Lava Jato. Mas, os seis juízes não pensaram em seu país, em seus colegas e consequências daquele ato. Agora vemos a instigação ao ódio e maldade, inclusive que em nosso país é preciso acontecer atrocidades e terrorismo como no Chile e Bolívia. Vergonha!
O ato destes seis ministros proporciona - além do benefício ao quadrilheiro - hoje milionário, junto com seus filhos e toda sua corja, abre precedentes para, segundo Celso Antunes: ‘temos o maior saidão da história carcerária do Brasil’ com a soltura de quase cinco mil presos e, quem sabe termos solto: José Dirceu, Garotinho, Léo Pinheiro, DJ Rennan da Penha e tantos outros que não respeitaram as leis vigentes no país.
Mas, nem tudo se perdeu! Apesar da vergonha do STF, ainda existe a solução que é o povo que tem a força nas mãos! É preciso cobrar dos deputados e senadores a aprovação da PEC (Projeto de Emenda Constitucional) que fixa a prisão imediata de um condenado após ser julgado em segunda instância.
Vamos mobilizar os legisladores!.
AUTOR: Prof. Me. CIRO JOSÉ TOALDO
