Uma mulher de 42 anos e os dois filhos, de 24 e 23 anos, foram indiciados pelo crime de estupro de vulnerável pela Polícia Civil de Naviraí. Os crimes aconteceram por dois anos e a madrasta ordenava que a enteada obedecesse aos suspeitos.
Conforme as investigações da Polícia Civil, o pai teve conhecimento dos abusos e denunciou o caso em dezembro do ano passado. Foram sete meses de investigação pela Delegacia de Atendimento à Mulher de Naviraí e o inquérito foi concluído e encaminhado ao Poder Judiciário nesta terça-feira (9). “As investigações demoraram porque temos que tomar muito cuidado com esses casos. Checar o relato da vítima e unir a outros elementos de prova”, informou a delegada Sayara Quinteiro Martins Baetz.
De acordo com as testemunhas ouvidas, entre familiares, vizinhos e a vítima, os crimes aconteciam desde que a menina tinha 11 anos de idade. O pai dela era casado com a mulher, que também tinha outros dois filhos. Na ausência do pai, a madrasta via os abusos, ameaçava a vítima se contasse a alguém e também obrigava que ela obedecesse ao que os filhos pediam durante o ato sexual.
No dia 1º de julho, com investigação aprofundada e prova da materialidade do crime, mãe e os dois filhos foram indiciados por estupro de vulnerável e tiveram a prisão preventiva decretada. A operação que culminou nas prisões foi batizada de “Hades”, que na bíblia é um dos nomes dados ao inferno, para representar o que as vítimas do crime de estupro sofrem. A vítima passa por atendimento psicológico. (Com informações Midiamax).