Sábado, 30 de junho de 2018, será um dia histórico para o futebol: os dois maiores jogadores deste século podem se despedir da Copa do Mundo. A Argentina de Messi enfrenta a França em Kazan às 11h (de Brasília), enquanto Portugal de Cristiano Ronaldo joga contra o Uruguai, em Sochi, às 17h.
Por outro lado, se vencerem seus jogos, os donos dos últimos dez prêmios de melhor jogador do ano (cada um tem cinco) vão se encontrar pela primeira vez na história dos Mundiais.
Messi fez 31 anos na semana passada, Cristiano Ronaldo completou 33 em fevereiro. Convém não duvidar do que esses dois são capazes, mas parece improvável que cheguem a novembro de 2022 no Catar com as mesmas condições físicas e técnicas que ostentam hoje na Rússia.
O camisa 10 argentino não está sozinho. Nada menos do que catorze de seus 22 companheiros de time já têm trinta anos ou mais. A Copa de 2018 é frequentemente descrita como a últuma oportunidade de uma geração – algo especialmente dramático para quem perdeu três finais seguidas: a Copa do Mundo de 2014 para a Alemanha, a Copa América de 2015 e a Copa América Centenário de 2016, ambas para o Chile.