O câncer de próstata é o segundo tipo mais comum entre os homens, atrás apenas do câncer de pele. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), o Brasil deve registrar cerca de 71.730 novos casos anualmente até 2025. Para sensibilizar a população masculina sobre a relevância da prevenção e do diagnóstico precoce da doença, ocorre mundialmente a campanha Novembro Azul.
Os principais fatores de risco incluem idade avançada e histórico familiar. A probabilidade de desenvolvimento da doença aumenta conforme o paciente envelhece, e a genética desempenha um papel crucial. O médico urologista Rodrigo Pastor, diretor médico da MedSênior em Brasília, recomenda que os homens consultem um urologista a partir dos 50 anos. Para aqueles que são negros ou possuem parentes de primeiro ou segundo grau com câncer de próstata, a consulta deve ser antecipada em cinco anos, ou seja, aos 45 anos.
O diagnóstico precoce é vital, com uma taxa de cura de até 90% nos casos iniciais. No entanto, essa taxa diminui consideravelmente quando a doença é detectada em estágios mais avançados.
Para a detecção do câncer de próstata, são necessários dois exames: o exame de toque retal, que permite a palpação da próstata e identificação de anomalias, e o exame de sangue PSA, que complementa o diagnóstico. Ambos os exames são essenciais para um diagnóstico preciso.
Os sintomas mais comuns do câncer de próstata incluem dificuldades para urinar, presença de sangue na urina ou no sêmen, e dores ou ardências. Contudo, na maioria dos casos, a doença não apresenta sintomas nos estágios iniciais, tornando os exames regulares imprescindíveis para a detecção precoce.
No que diz respeito ao tratamento, a cirurgia é o principal procedimento indicado nos diagnósticos iniciais. Em estágios mais avançados, a radioterapia e a quimioterapia tornam-se necessárias. Em muitos casos iniciais, a cirurgia pode ser um tratamento definitivo.
Para a prevenção do câncer de próstata, Rodrigo Pastor destaca a importância de adotar um estilo de vida saudável, que inclui a redução da ingestão de carne vermelha, a prática regular de atividade física – com um mínimo de 30 minutos diários –, o combate à obesidade, o controle do diabetes e a atenção à saúde mental. (Com informações Portal do Conesul).