O governador Eduardo Riedel (PSDB), celebrou nesta terça-feira (29), o anúncio de investimento de R$ 1,3 bilhão da Cosan para Mato Grosso do Sul. Durante o Lide Brazil Conference, em Londres, o vice-presidente de relações institucionais da empresa, Cláudio Oliveira, confirmou a nova planta em Caarapó.
Temos um projeto de nove plantas. Já temos duas em operação e quatro que estão em construção. Nó temos mais três que vão entrar em construção. Uma delas é no Estado de Mato Grosso do Sul”, assegurou.
Riedel destacou que o investimento será na ampliação da Raízen, para a produção de etanol de segunda geração. “Vão usar o bagaço de cana pra produzir etanol a partir do bagaço na mesma planta que eles têm lá em Caarapó. Isso vai aumentar o número de empregos e renda para o estado, renda para pessoas e principalmente para o desenvolvimento de Caarapó e toda região”, comemorou.
Esse anúncio, no entanto, foi feito durante a primeira edição do MS Day, em São Paulo. Na ocasião, era primeiro de agosto de 2023 e a Raízen revelou o interesse de investir R$ 1,3 bilhão no Estado.
“A Raízen confirmou o investimento de R$ 1,3 bilhão em etanol de segunda geração. Além da produção de etanol, a partir do bagaço de cana, vai ser transformado em etanol 2 G. O produto final é igual ao outro etanol, mas pega o resíduo da estrutura de produção. Essa confirmação mostra mais emprego, mais renda. É o primeiro resultado do 'MS Day'”, afirmou o titular da Semadesc (Secretaria Estadual de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação), Jaime Verruck, durante o evento.
Com três usinas em MS, a Raízen vai modernizar a unidade de Caarapó. As demais ficam localizadas em Rio Brilhante e Maracaju. Atualmente, são 149 mil hectares de cana plantados no Estado. A produção é de 508 mil toneladas de açúcar e 398 mil toneladas de etanol por safra.
O secretário enfatizou que a mesma área de cana vai produzir mais etanol, atendendo ao projeto “MS Carbono Neutro”. Mato Grosso do Sul tem meta de zerar até 2030 a emissão dos gases do efeito estufa. A decisão coloca o Estado na vanguarda ambiental, antecipando em 20 anos a projeção prevista no Acordo de Paris, que era de zerar a emissão até 2050. (Com informações Campo Grande News).