O governador Eduardo Riedel (PSDB) e sua administração estão mantendo um foco institucional em meio ao período eleitoral, apesar da ampla base aliada que inclui partidos com pré-candidatos a prefeitos e vereadores em Campo Grande e nos 78 municípios do interior.
O secretário da Casa Civil, Eduardo Rocha (MDB), destaca que a política eleitoral é tratada separadamente das atividades governamentais. “No governo, tratamos de política de Estado, e nosso trabalho é com todos os partidos”, afirma Rocha, que também atua como vice-presidente do MDB.
Ele explica que a estratégia é separar as atividades políticas da administração estadual, com a responsabilidade política ficando com o ex-governador Reinaldo Azambuja, atual presidente estadual do PSDB. Rocha menciona que, enquanto o PSDB e o PP têm candidatos à Prefeitura de Campo Grande, não há tratamento diferenciado entre os partidos no âmbito governamental.
Recentemente, a administração estadual viu uma movimentação política com a aliança entre o PSDB e o PL para apoiar Beto Pereira na corrida pela Prefeitura de Campo Grande, enquanto a senadora Tereza Cristina (PP) também buscava apoio de Jair Bolsonaro para Adriane Lopes, candidata à reeleição. Apesar das tensões, Rocha assegura que o governo continua focado em suas atividades e no respeito às parcerias políticas.
Rocha, que optou por não se candidatar às eleições para apoiar o projeto de Riedel, reforça que o governo está comprometido com uma gestão voltada para as pessoas e com a política institucional.
O secretário destaca a importância das audiências realizadas com prefeitos e vereadores de todos os municípios, que resultaram em um programa de investimentos de aproximadamente R$ 1,5 bilhão, com R$ 500 milhões em convênios. Esses convênios foram aprovados e estão em andamento, com a continuidade prevista após o período eleitoral.
“Estamos em um momento de amadurecimento político e técnico, com uma ampla parceria entre o governo, o Legislativo e os municípios”, conclui Rocha. (Com informações Portal do Conesul).