Das 18 finais que disputou, clube só perdeu três, sem deixar espaço para contestar a dimensão da equipe merengue.
Sem surpresa que desmonte o pacto entre Real Madrid e a Liga dos Campeões, já que o público neste sábado em Wembley assistiu mais uma amostra do peso da tradição dos merengues, diante do 15º título continental de sua história da equipe, em cima do Borussia Dortmund, com show de Vinícius Jr.
Maior competição da Europa, o Borussia até foi melhor por um tempo todo, porém, não fez o necessário e viu o time espanhol reagir no segundo tempo e ficar com o título.
Pelo Real, os gols foram marcados por Dani Carvajal e Vinícius Júnior, brasileiro que apareceu na hora certa e mostrou o porquê de ser apontado como um dos favoritos a levar o prêmio de melhor jogador do mundo.
Há de se destacar o goleiro Thibaut Courtois. O belga enfrentou lesões ao longo da temporada, voltou à titularidade e fez a diferença para os merengues.
Os 15 títulos do Real Madrid vieram nas temporadas de:
1955-56,
1956-57,
1957-58,
1958-59,
1959-60,
1965-66,
1997-98,
1999-00,
2001-02,
2013-14,
2015-16,
2016-17,
2017-18 e
2021-22.
Das 18 finais que disputou, só perdeu três, sem deixar espaço para contestar a dimensão do clube merengue.
EM CAMPO
O início do jogo evidenciou as principais características das duas equipes. Enquanto os alemães prezavam pela cadência, os espanhóis aceleravam as jogadas, especialmente pelas laterais na busca pela abertura do marcador.
Tanto Real Madrid quanto Borussia Dortmund criaram situações de perigo, mas os alemães foram mais incisivos.
O Borussia Dortmund ficou mais confortável com a temperatura do jogo. Adeyemi e Füllkrug perderam chances impressionantes.
O jogo ganhou em emoção e mostrou um time alemão mais versátil, apto a mesclar um perfil mais resguardado e em alerta para as oportunidades contragolpe.
Vini Jr. não se omitiu da responsabilidade de ser o líder merengue em campo. Porém, o brasileiro foi muito bem marcado e teve chances escassas.
O gol ficou longe do atacante. Para o Real Madrid parecia que a final era apenas mais um jogo. Faltou ambição e variação tática para conter a vontade do Borussia Dortmund.
O primeiro tempo desbancou a aura de favorito do Real Madrid. O Borussia Dortmund foi muito melhor em todos os setores. Se não fosse por Courtois, o placar não teria terminado zerado nos 45 minutos iniciais.
Como de praxe nas últimas decisões europeias, gols se tornaram item raro. Mas se houve um time que mereceu estar à frente foi o alemão.
O Real Madrid voltou do intervalo com mais volume de jogo, tentando apagar a imagem que deixou na etapa inaugural. De fato, os merengues passaram a dominar o jogo e chegar à grande área alemã com maior frequência. O gol ficou mais maduro pelo lado espanhol.
Aos 29, o que estava se desenhando foi concretizado. Após cobrança de escanteio de Toni Kroos, Carvajal subiu na primeira trave para desviar e colocar o Real Madrid em vantagem em Wembley.
A vantagem no placar não diminuiu o ímpeto merengue. Camavinga, Nacho e Kroos exigiram grandes defesas do goleiro Kobel.
Mas a noite londrina tinha de premiar os destaques técnicos do Real Madrid. Aos 38, Bellingham se aproveitou de falha de Maatsen, encontrou Vini Jr. pela esquerda, que chutou cruzado e fez o segundo. (Com informações Jornal Correio do Estado).