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Justiça manda prender cuidadora crianças que eram torturadas em creche


No início da investigação, 17 dias atrás, Mariana Araújo chegou a ser capturada, mas pagou fiança e foi para casa
Violência contra crianças da creche tem sido investigado por equipe da Delegacia de Atendimento à Mulher de Naviraí. (Foto – Divulgação)

A Justiça determinou nesta quinta-feira (27) a prisão da cuidadora Mariana de Araújo Correia, 26, sob a acusação de que ela maltratava com agressões físicas crianças abrigadas numa creche clandestina, em Naviraí.

Ela já tinha sido presa 17 dias atrás, mas foi posta em liberdade depois de pagar fiança de 1,3 mil. A dona da creche, Caroline Florenciano dos Reis Rech, 30, também por agressividade contra as crianças, já está encarcerada há duas semanas.

A prisão de Mariana foi efetivada por equipe da Delegacia de Atendimento à Mulher de Naviraí, que investiga o caso.

A prisão da dona ocorreu duas semanas atrás. Policiais, depois de receberem denúncias contra a creche clandestina, instalaram, por meio de medida judicial, câmeras no local e flagraram a violência contra as crianças, com idades que variavam entre 11 meses e sete anos. Em torno de 40 crianças passavam o dia na creche.

De acordo com as investigações, Caroline, a tia Carol, dava remédios para as crianças dormirem. Há casos de bebês que eram espancados e, outros, humilhados diante dos colegas, por determinação de Carol, por sujarem as roupas com xixi.

Logo que a dona da creche foi presa, os pais das crianças prestaram depoimentos e reforçaram a denúncia contra Carol, denunciada por tortura.

A cuidadora foi solta porque ainda não havia indícios de que ela também agredia as crianças. Agora, a polícia descobriu que ela, era, sim, agressiva, conforme as imagens captadas pela investigação sem a dona da creche percebesse.

Em recentes depoimentos, quando solta, Mariana de Araújo afirmou que Carol dava "tapas na cara" de crianças, simplesmente, por achá-las "feias".

Assim que detida, Carol, por meu de comunicado, alegou inocência e que isso seria provado no processo.

Mariana, que está detida numa cela isolada, igual sua então chefe, ainda não ainda não se manifestou por meio de sua defesa. Caso isso aconteça, este material será atualizado. (Com informações Jornal Correio do Estado).


Fonte: Jornal Correio do Estado