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Heróis em Órbita vence Interclasse de Robótica do Sesi de Naviraí


Equipe “Heróis em Órbita” vence Torneio de Robótica da Escola do Sesi de Naviraí. (FOTO: Assessoria)

A equipe “Heróis em Órbita”, do 7º ano do Ensino Fundamental, foi a grande campeã da 4ª edição do Torneio Interclasse de Robótica da Escola do Sesi de Naviraí, realizada neste sábado (1º/09), no ginásio poliesportivo do colégio. Ao todo, a competição reuniu quatro equipes de robótica, formadas por alunos entre 9 e 16 anos de idade, e é promovida anualmente pelas sete escolas do Sesi em Mato Grosso do Sul como preparação para o Torneio de Robótica FIRST Lego League (FLL), que vai reunir escolas de todo o País. Naviraí foi a última das setes escolas da rede de ensino do Sesi no Estado a promover a competição, depois de Três Lagoas, Dourados, Aparecida do Taboado, Campo Grande e Maracaju.

De acordo com a diretora da Escola do Sesi de Naviraí, Paula Nudimila de Oliveira Silva, o torneio propõe que os alunos participantes pensem como cientistas e engenheiros, sendo avaliados em quatro categorias principais - projeto de pesquisa, design do robô, desafio do robô e core values – e em três categorias secundárias – fan class, torcia e missões do robô. Neste ano, o 4º Torneio Interclasse de Robótica da Escola do Sesi de Naviraí contou com quatro equipes: “Heróis em Órbita”, que ganhou na categoria champions; “Sexta Galáxia”, que ganhou nas categorias pesquisa, core values e fan class; “Space Warriors”, que levou as categorias designs do robô e missões do robô; e “Space Lego”, que conquistou a categoria “torcida”.

“O Torneio de Robótica é encantador, é mágico e o seu objetivo maior é que os alunos usem a imaginação e a criatividade para buscar soluções inovadoras para um mundo melhor. A iniciativa fortalece a capacidade de inovação, criatividade e raciocínio lógico, inspirando jovens a seguir carreiras nas áreas de ciências, engenharia, artes e matemática. Observar todo o esforço e o resultado desse trabalho nos faz creditar que estamos no caminho certo na formação dos nossos jovens”, destacou Paula Nudimila.

 

PARTICIPANTES

No torneio, os alunos têm a oportunidade de fazer novas amizades, aprender a fazer projetos, ter mais responsabilidade, trabalhar em equipe e estimular a criatividade. “Chegamos à conclusão da importância da união, pois uma constelação é bem mais forte do que uma estrela. Estarei torcendo por todos os outros competidores, porque quando precisamos de ajuda ou opiniões eles nos ajudaram, assim como também os ajudamos”, disse o aluno Antônio Rafael Ribeiro Rizzo, do 8º ano.

No primeiro ano como aluno da Escola do Sesi, Felipe Salatin da Fonseca, que estuda no 9º ano, o torneio foi impressionante. “Aprendi que o mais importante não é ganhar e sim a união com os adversários”, comentou. Mãe dos alunos Vinícius Rodrigo Petry Balbinot, do 8º ano, e Otávio Luiz Petry Balbinot, do 5º ano, Vanda Petry conta que a robótica foi o que atraiu os olhares dos filhos para a Escola do Sesi. “O Torneio de Robótica é o evento do ano para eles. Vejo a dedicação, empolgação e comprometimento dos meus filhos, e a escola proporciona ao longo do ano várias atividades que buscam envolver e ajudar no desenvolvimento dos alunos”, declarou.

 

 AS TAREFAS

Em cada torneio, os estudantes precisam realizar quatro tarefas: projeto de pesquisa, design do robô, desafio do robô e core values. No desafio do robô, é quando os estudantes colocam os robôs de Lego para cumprir determinadas missões e, para realizar as tarefas, o robô pode capturar, transportar, ativar ou entregar objetos na mesa de competição. Tudo de forma lúdica, simulando situações reais. As equipes têm direito a três rounds, de 2 minutos e 30 segundos cada, para execução.

Os robôs, projetados e construídos pelos próprios alunos, também são avaliados na categoria design do robô. Os times podem utilizar sensores de movimento, cor, toque, controladores e motores. Os juízes levam tudo isso em consideração, além da estratégia e programação. Conta pontos ainda o projeto de pesquisa com uma solução inovadora sobre o desafio da temporada. A solução é apresentada para os outros competidores e o público visitante nos torneios, e será avaliada pelos juízes. Por fim, na categoria core values, os estudantes precisam mostrar que sabem trabalhar em equipe. (Texto: Daniel Pedra – Ascom Fiems).


Fonte: Daniel Pedra - Ascom Fiems