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FCO conta com mais R$ 315 milhões em crédito para 2020


A ampliação do valor que acontece em todos os meses de setembro, foi aprovada na reunião da última quarta-feira (21)
Avicultura foi uma das atividades mais beneficiadas pelo projeto. (Foto: - Divulgação)

O financiamento Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO) recebeu o incremento de R$ 315,9 milhões, destinados a atender as demandas por crédito nos últimos meses deste ano, totalizando cerca de R$ 1,5 bilhão no ano.

Esta ampliação de valor por causa dos ajustes nas linhas, como acontece em todos os anos no fim de setembro, foi aprovada durante uma reunião que aconteceu na última quarta-feira (21) do Conselho Estadual de Investimentos Financiáveis pelo FCO (CEIF/FCO).

A partir de agora, com essa redistribuição, a linha empresarial receberá um adicional de R$ 124 milhões, enquanto a linha rural terá um acréscimo de R$ 233,8 milhões para contratação ainda em 2020, essa diferença se dá de acordo com a demanda por recursos de cada linha.

Parte do valor veio da linha emergencial criada durante a pandemia de COVID-19, e parte da não aplicação de cooperativas e outros bancos.

Titular da Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar (Semagro) e presidente do CEIF/FCO, o secretário Jaime Verruck explica que o remanejamento de recursos sempre ocorre no dia 30 de setembro.

“Os recursos foram realocados considerando a demanda por crédito e a pouca contratação da linha emergencial, até por questões burocráticas, mas ainda há R$ 43,3 milhões para contratação dessa linha”, informou.

Na mesma reunião, o conselho aprovou 49 cartas-consultas, destacando a avicultura, que obteve R$ 2,402 milhões em recursos aprovados, a irrigação se aproximou dos R$ 4,2 milhões, e a suinocultura teve projetos que somam R$ 16 milhões em crédito para contratação.

 

LINHA ESPECIAL PARA O PANTANAL

O CEIF/FCO ainda aprovou a reserva de R$ 33 milhões em recursos da linha rural, visando atender os pecuaristas do Pantanal que necessitam de crédito para a retenção de matrizes. Os dois projetos aprovados somam R$3,207 milhões para este fim.

O secretário afirmou que por conta dos incêndios e secas que atingem o Pantanal, muitos produtores têm encontrado dificuldades em manter as matrizes em boas condições, aumentando a necessidade de crédito para essa situação.  (Com informações Jornal Correio do Estado).


Fonte: Jornal Correio do Estado