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Intenção de consumo das famílias da Capital registra reação em agosto


Entre julho e agosto índice apresentou melhora de 2%; economista acredita que próximos meses serão melhores
Intenção de consumo aumentou 2% entre julho e agosto. (Foto: Álvaro Rezende/Correio do Estado)

 

O índice que mede a intenção de consumo das famílias de Campo Grande (ICF) apresentou reação entre julho e agosto.

A pesquisa desenvolvida pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), aponta em agosto o ICF ficou em ficou em 82,1 pontos frente a 80,6 apresentado no mês anterior.

“A intenção de consumo das famílias melhorou quase 2% em relação ao mês de julho. Apesar de parecer pequeno esse percentual, diante desse momento conturbado se trata de um grande avanço. E esse percentual se deve principalmente as expectativas, perspectivas profissionais, a própria expectativa de consumo futuro”, explicou a economista do Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento da Fecomércio (IPF-MS), Daniela Dias.

Dos entrevistados, a maioria (56,5%) disse estar comprando menos em relação ao mesmo período do ano passado, enquanto 29,1% afirmaram que o nível de consumo continua o mesmo e 14,1% estão comprando mais.

“As famílias ainda estão cautelosas com os gastos, apesar de alguns indicadores verificados na própria pesquisa, apontarem uma reação positiva”, disse Daniela.

Entre os indicadores positivos estão a segurança no emprego (33,1% ) e a perspectiva profissional (50,2%).

No entanto, as famílias ainda acreditam que a renda atual (55,9%) e o acesso ao crédito (54,3%) estão iguais aos do ano passado.

 

PRÓXIMOS MESES SERÃO DE RECUPERAÇÃO

Levando em consideração a perspectiva para os próximos meses, planejam consumir o mesmo que o ano passado 56,5% dos entrevistados, enquanto 29,2% esperam gastar menos e 13% pretendem gastar mais.

A maioria (76,6%) dos participantes da pesquisa considerou que o momento atual está ruim para a compra de bens duráveis, como eletrodomésticos, televisores, etc.

“No que se refere ao consumo atual, momento para bens duráveis, os consumidores de uma forma geral disseram que esse é um momento complicado para tanto, mas em termos expectativas, temos umas datas comemorativas que poderão influenciar significativamente nesse cenário, tais como Dia das Crianças e Natal, que é a data mais esperada pelo comércio”, concluiu a economista Daniela Dias. (Com informações Jornal Correio do Estado).

 


Fonte: Jornal Correio do Estado