Sexta-Feira, 26 de Abril de 2024    Responsável: Jota Oliveira    Fone: 67 9988-5920

Sem ponte e com voçoroca que engole vacas, cidade decreta emergência


Município registrou nesta semana a queda de uma ponte, entregue no ano passado, e o avanço da erosão
Ponte sobre o córrego Umbaracá, no anel viário de Nova Andradina, custou quase R$ 1 milhão e foi executada por empresa com 35 anos de experiência. (FOTO: Defesa Civil de Nova Andradina)

A prefeitura de Nova Andradina decretou situação de emergência por conta de chuvas intensas. O município a 300 km de Campo Grande registrou nesta semana a queda de uma ponte, entregue no ano passado, e o avanço de uma voçoroca, que ontem “engoliu” vacas leiteiras.

O decreto tem validade por 180 dias, prazo contado a partir de 16 de dezembro, data da chuva forte. O documento cita a destruição e danos a pontes e estradas vicinais. Parte do prejuízo foi com a queda da ponte sobre o córrego Umbaracá, entregue no ano passado. A obra custou perto de R$ 1 milhão e foi custeada pela União, que repassou o valor após a queda da ponte em fevereiro de 2015.

“Notificamos a empresa, que amanhã vai fazer vistoria in loco”, afirma o prefeito José Gilberto Garcia (PR). A obra foi executada pela empresa Iacon (Ivano Abdo Construções e Incorporações Ltda). No local da ponte, há um constante processo erosivo, mas é aguardada vistoria para saber o que motivou a queda.

O ponto de travessia, que tinha dez metros, fica no anel viário de Nova Andradina. De acordo com o Portal da Transparência da prefeitura, a empresa recebeu R$ 952.331,00 entre agosto de 2017 e maio de 2018. O contrato foi para desenvolvimento dos projetos (básico e executivo) e execução das obras para entrega de ponte sobre o córrego Umbaracá.

A reportagem ligou para a empresa, sediada em Curitiba (Paraná), e foi informada sobre férias coletivas até 6 de janeiro. A empresa atua há 35 anos e exibe, em sua página na internet, obras como pontes, viadutos e usina de biogás, localizadas no Paraná e Santa Catarina.

Voçoroca – De acordo com o prefeito, o grande volume de chuva, com acumulado de 400 mm (milímetros) no mês, agravou o processo erosivo, que avança da zona rural para a cidade. “Vamos tomar providências emergenciais”, diz. (Com informações Campo Grande News).


Fonte: Campo Grande News