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Deputados esperam medidas mais duras contra casos de "fake news"


Parlamentares se manifestaram após a criação da CPI do "Fake News" no Congresso Nacional
Deputados João Henrique Catan (PR), José Carlos Barbosa (DEM) e Rinaldo Modesto (PSDB), durante sessão na Assembleia (FOTO: Luciana Nassar/ALMS)

Diante da criação da CPI do “Fake News” no Congresso Nacional, para investigar eventuais irregularidades na eleição do ano passado, os deputados estaduais esperam que neste trabalho sejam definidas ações mais duras de combate a esta prática. Outra preocupação é que a população fique mais atenta às informações falsas.

“A ação precisa ser no sentido de inibir, pois acho difícil acabar com a prática, o que nós precisamos é de mecanismos de controle mais efetivos”, disse o deputado José Carlos Barbosa (DEM), que não acredita em grandes “revelações” na CPI do Congresso.

Para Rinaldo Modesto (PSDB) o foco precisa ser na orientação da população. “Já existem leis que penalizam esta prática e ainda é difícil descobrir quem está por trás das notícias falsas. As pessoas precisam ser mais críticas e não acreditarem em tudo que lerem, sem fazer pré-julgamento”.

Pedro Kemp (PT) entende que as eleições do ano passado tiveram “grande impacto” sobre a eleição do ano passado, que segundo ele, houveram indícios de irregularidades, o que segundo ele, precisa de medidas mais sérias. “Pode mudar o rumo de uma eleição, pois as notícias falsas são influenciáveis”.

Atualização - Renato Câmara (MDB) lembra que os “fake news” são uma atualização dos antigos “panfletos apócrifos”, que foram controlados pelas autoridades. “Hoje qualquer panfleto precisa do nome do candidato, gráfica e lote, o controle é rígido”. Ele entende que na internet devem ser criados mecanismos mais efetivos.

Já Evander Vendramini (PP) também espera uma avaliação melhor das pessoas, para não “cair nas mentiras” da internet. “Ninguém ainda controla os fakes, por isso além da avaliação crítica, precisamos de novos mecanismos”.

Investigação – A CPI do “Fake News” foi criada nesta semana no Congresso Nacional, e terá a participação de 15 senadores e 15deputados federais. O grupo terá 180 dias para apurar eventuais irregularidades na eleição do ano passado, assim como aliciamento de crianças para cometerem crimes de ódio e suicídio. (Com informações Campo Grande News).


Fonte: Campo Grande News