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Prefeitos buscam apoio para incluir municípios reforma da previdência


Dirigentes de entidades municipalistas se reúnem na CNM para discutir outras pautas importantes
Prefeito Pedro Caravina, presidente da Assomasul representará todos os prefeitos do Estado em Brasília. (FOTO: Assessoria)

O Conselho Político da CNM (Confederação Nacional de Municípios) se reúne na tarde desta terça-feira (4) em Brasília para encaminhar a pauta municipalista a ser discutida amanhã em encontro com líderes partidários.

Composto por dirigentes de entidades municipalistas, o Conselho quer que os municípios também sejam inseridos na PEC (Proposta de Emenda à Constituição) da reforma da Previdência.

Integrante do colegiado, o presidente da Assomasul (Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul), Pedro Caravina, encontra-se em Brasília para participar das duas reuniões.

Antes de embarcar para a capital federal, Caravina disse que é muito importante que os municípios também participem da reforma da Previdência.

“Não tem que deixar que os municípios façam (a reforma) separados”, sintetizou Caravina, ao lembrar que na segunda-feira (3) o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) defendeu, durante evento em São Paulo, a inclusão de estados e municípios na PEC que trata da Previdência.  

Em reunião no Palácio dos Bandeirantes, em São Paulo, Reinaldo e os governadores João Doria (SP) e Eduardo Leite (RS), ambos do PSDB, reforçaram a necessidade de trabalhar com as bancadas federais a posição de voto do texto da reforma com a participação de estados e municípios na emenda constitucional.  

“É preciso que a Reforma seja equacionada, não tem como deixar Estados ou municípios de fora. É preciso melhor equilibrar, distribuir melhor as riquezas pagas pela população para poder fazer mais em saúde, educação e investimentos”, pontuou o governador na reunião com os colegas tucanos.

 

COINCIDÊNCIA DE MANDATOS

Na reunião de quarta-feira com os líderes partidários, segundo o presidente da Assomasul, será tratada também sobre a PEC que prevê a unificação das eleições no país.

O texto inclui a proibição da reeleição dos atuais prefeitos e vereadores para que haja um só pleito em 2022 para todos os cargos eletivos.

Atualmente, a escolha de presidente, senador, deputado federal, deputado estadual e governador ocorre no mesmo ano e, dois anos depois, se dá a eleição para prefeito e vereador.

Além de por fim a um gasto calculado em torno de R$ 4,5 bilhões a cada pleito, a ideia é coincidir também os planos de investimentos dos governos federal, estaduais e municipais.

Caravina argumenta que a unificação das eleições é muito importante para o país porque, fora os gastos exorbitantes, o Plano Plurianual dos Municípios nunca coincide com o Plano Plurianual do governo federal e do governo estadual, dificultando, segundo ele, os investimentos essenciais. (Texto: Willams Araújo – Ascom Assomasul).


Fonte: Williams Araújo - Ascom Assomasul