Vereador de Ivinhema, Juliano Ferro (PR), foi a uma rádio local relatar o pagamento de diárias para parlamentares participarem de congressos promovidos pela União dos Vereadores de Mato Grosso do Sul (UCV-MS). A queixa é de que haveria certo descontrole na concessão e prestação de contas de tal medida, que usa dinheiro público.
“Legalizaram um crime”, afirma o parlamentar. De acordo com ele, em média, cada vereador tem direito a diárias de R$ 500 para se deslocarem a outros municípios a fim de participarem de seminários nem sempre proveitosos. “Hoje, por exemplo, o vereador sai de Ivinhema com o carro da Câmara abastecido, ninguém dorme na cidade, toma um café, gasta R$ 80. Os R$ 500 que sobram, ninguém devolve”, afirma, apesar de dizer que não tem provas.
Contudo, Juliano promete usar a tribuna no primeiro dia de sessão após o recesso, em 4 de fevereiro, para expor a situação, além de procurar o MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul). “Vou levar ao conhecimento deles, pedir para mudar o sistema de diárias em Mato Grosso do Sul”.
Em entrevista à rádio Ativa FM, de Ivinhema, onde expôs a situação inicialmente, o vereador contou que os congressos duram de dois a três dias, todo mês. “Esses congressos tratam de alguma coisa ou outra que é produtiva. É tanto congresso, não precisa disso, não tem utilidade. A Justiça tinha de abrir olho, se vai com o carro da Câmara, tem de emitir nota de tudo e ter uma investigação destas notas”, disse durante a transmissão ao vivo. (Com informações Sul News).