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Temperaturas até janeiro devem ficar acima da média histórica


Com máxima do ar próxima aos 40-43°C, trimestre será mais quente que os padrões e ondas de calor podem afetar o físico e mental

 

Pelo menos até o começo do próximo ano, conforme projeções de modelos climáticos para novembro-dezembro-janeiro (o trimestre "NDJ"), o sul-mato-grossense pode esperar a sensação de calor, já que as temperaturas devem ficar acima da média histórica.

Dados divulgados pelo Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima de Mato Grosso do Sul (Cemtec), indicam que em boa parte do Estado as chuvas variam entre 500 e 700 mm para o período, sendo menor (de 400 a 500 mm) para as regiões sudoeste; sul e pantaneira.

Usando do modelo C3S da Copernicus - gerido pela Comissão Europeia -, a combinação indica que as chuvas tendem a ficar abaixo da média histórica pelo próximo trimestre.

Justamente a região do extremo sul do Estado entra na exceção, onde deve ser observada uma precipitação acima dos padrões.

Quanto às temperaturas, as indicações mostram que as máximas do ar devem ficar próximas dos 40-43°C, o que evidencia o trimestre mais quente que os padrões climatológicos.

O documento inclusive se vale de que, entre 23 de setembro a 17 de outubro, foi observado valores entre dois e quatro graus acima da média histórica.

Ainda, o modelo destaca os 100% de probabilidade para o El Niño nesse trimestre começado em novembro, com o fenômeno, inclusive, amplificando as altas temperaturas já registradas durante a primavera, trazendo assim novas ondas de calor para os sul-mato-grossenses.

"Este cenário de variabilidade natural do clima pode potencializar a formação e a intensidade das tempestades no estado", esclarece o documento.

 

DE OLHO NA SAÚDE

Diante dessa possível onda de calor, é importante lembrar que temperaturas extremas trazem consequências para a saúde física e mental, gerando desde uma queda de pressão e desânimo.

Como explica a Dra. Carolina Albuquerque Arroyo, dermatologista da Unimed Campo Grande, a própria elevação da temperatura acaba gerando prejuízos funcionais.

"As pessoas acabam mudando a rotina em função disto, pois realmente em ambientes externos é praticamente impossível ficar sem sentir aquela sensação de ‘derretimento’", cita.

Com os calores extremos, o organismo humano tende a equilibrar o calor, fazendo com que o corpo sue mais, com o metabolismo trabalhando mais, o que gera as sensações de cansaço e fadiga, explica a profissional.

Abaixo você confere dicas de como se cuidar diante dos calores extremos:

Atividades físicas| é importante buscar horários frescos para fazer exercícios.

Exposição ao sol| além do protetor solar, uma dica é evitar se expor por longos períodos, principalmente entre 10h e 16h.

Hidratação| sendo que o ideal é uma ingestão de pelo menos dois litros diários, é importante consumir mais água em dias quentes, devido às perdas excessivas pelo suor.

Umidade do ar| umidificadores também podem ser adotados nas rotinas dos dias quentes, mas colírios e o tradicional soro fisiológico também ajudam a aliviar as irritações de olhos e vias aéreas. (Com informações Jornal Correio do Estado).

 


Fonte: Jornal Correio do Estado