Tudo começou quando o vereador doutor Antônio Carlos Klein, da bancada do Partido Verde (PV), propôs a realização de uma audiência pública para falar sobre a saúde pública de Naviraí. Logo após a sua realização, foi formada uma comissão de saúde para analisar, procurar saber o que seria melhor para a gestão do hospital e após integrantes da referida comissão fazerem visitas técnicas ao Hospital Regional de Nova Andradina (Fundação) e de Ponta Porã (OSS), uma nova reunião foi presidida por Klein e por unanimidade seus membros optaram por indicar ao prefeito doutor José Izauri de Macedo (DEM) que o hospital passasse a ser gerido por uma OSS (Organização Social de Saúde).
Vale a pena ressaltar que tudo precisa ser feito o mais rápido possível, porque estamos no final de ano e os orçamentos municipal e estadual estão sendo aprovados em seus respectivos legislativos.
Em recente entrevista o doutor Klein disse que “o melhor modelo de gestão para o Hospital Municipal de Naviraí é a OSS com o modelo que foi implantado em Ponta Porã, com o Governo do Estado assumindo tudo e regionalizando o hospital. Esperamos ter condições de nos dirigir na semana que vem a Campo Grande e junto com o prefeito, vereadores e membros da comissão de saúde, passar a decisão para o governador Reinaldo Azambuja para que ele regionalize a saúde pública de Naviraí com uma OSS”, explicou doutor Klein a decisão tomada pela referida comissão.
Doutor Klein que presidiu a comissão, a qual também tem a participação dos vereadores Fi da Paiol, Lourdes Elerbrock e Rosangela Sofa, disse que “tudo o que fizemos foi pensando no melhor para os naviraienses. Temos que trabalhar juntos sim, pensando no coletivo e não no individual. Se entregarmos essa documentação logo ao governador, podemos dizer que isso sim, será um grande presente de Natal para todos os naviraienses”, disse ele.
A sugestão foi sugerida porque após estudos da comissão de saúde, se verificou que “além da gestão por OSS ser muito profissional (por competência e produtividade), a caracterização é parecida com um modelo de terceirização e faz com que haja a influência políotica local sobre a gestão hospitalar. Além disso, com o investimento do governo estadual que cobra a produtividade e o cumprimento de metas (sob pena de redução de repasse ou até o rompimento do pacto de gestão). Assim procedendo, o município deixa de investir no hospital e passa a ter mais responsabilidade sobre o atendimento na gestão básica”, justificou o vereador.